Se paramos para observar, podemos ver que existem basicamente três padrões possíveis de serem aplicados nas interações: omissão, competição e cooperação. Nenhum pode ser considerado certo ou errado, sem que se considere o contexto em que se situam.
Omissão ocorre quando uma pessoa não se coloca, preferindo não se envolver na situação apresentada.
Em situações em que não se domina um assunto e não se sente preparado para opinar, a omissão pode ser favorável. Em situações em que seria necessário opinar e mostrar seu posicionamento, a omissão pode comprometer sua credibilidade e seu poder de influência. Dependendo de sua posição no ambiente corporativo, você pode usar de omissão com maior ou menor frequência. É esperado, por exemplo, que executivos apresentem e defendam suas ideias. Perder oportunidades de se expor pode implicar em falta de projeção na empresa e dificuldade de obter promoções para cargos de liderança.
Cooperação ocorre quando uma pessoa se coloca na posição de construir junto com outras, de colaborar, de formar parcerias visando a realização de um objetivo em comum.
Na cooperação, assume-se que o sucesso pode ser compartilhado e, por isso mesmo, ela é um ótimo estimulante para o trabalho em equipe e realizações complexas, que exigem envolvimento de várias pessoas. As organizações já perceberam que estimular a cooperação internamente pode gerar vantagem competitiva, pois muitas pesquisas mostram que há uma correlação entre ambientes mais cooperativos e maior satisfação no trabalho.
Competição ocorre quando o sucesso de um terá de significar o fracasso de outros.
Em situações assim, pressupõe-se que há adversários e que, para um sair ganhando, haverá perdedores. Podem existir situações nas empresas onde a competição seja positiva, e faça sentido, como por exemplo, o incentivo à meritocracia e à diferenciação de desempenho. Porém, a competição no ambiente organizacional deve ser moderada, caso contrário poderá comprometer a capacidade de trabalho em equipe no longo prazo e gerar um ambiente desmotivador e hostil, o que, em última instância, pode acarretar alta rotatividade.
Todos nós possuímos a tendência de nos posicionar preferencialmente através de um dos modos relatados acima e isso reflete nossas crenças e valores sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca. Você já identificou qual seu modo preferido ou natural? Desafiamos você a questionar quando ele funciona muito bem e quando não é o melhor.
Acreditamos que as pessoas mais eficazes nas empresas sabem adotar os três modos de forma adequada, dependendo da situação que se apresenta. A rigidez de posicionamento – colocar-se da mesma forma em todas as situações – talvez seja o pior perigo de um profissional que deseja ser bem sucedido. Por isso, observe como você se coloca e questione se a maneira usada é a mais apropriada à situação que se apresenta. Peça feedback aos colegas ou gestores. Conhecer a si mesmo e realizar pequenos ajustes em seu posicionamento pode ser um passo importante para seu sucesso profissional e pessoal.
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