A primeira palavra a explicar aqui é “amor”, palavra meio marginalizada no mundo corporativo... Para aqueles que não concordam com esta afirmação, vai aqui uma pergunta: Quantos vezes falamos de foco, resultados, objetivos, desempenho... e quantas vezes falamos de amor nas empresas?
Acontece que, sem amor, não é possível manter o foco, perseguir objetivos, entregar resultados e mostrar alto desempenho. O amor por aquilo que fazemos garante que possamos dar o melhor de nós.
Ser líder sem gostar de atuar nessa função é um erro e os efeitos aparecerão, cedo ou tarde, em forma de doença, depressão, desmotivação, vazio existencial ou resultados medíocres.
Os desafios são inúmeros para os líderes de primeira viagem, aqueles que eram excelentes colaboradores individuais, tão bons mesmo, que um dia alguém teve a brilhante ideia de promovê-los a líderes!
Já vi casos em que se tornar gestor não estava nos planos ou no desejo do profissional, mas aconteceu... Por falta de consciência sobre si mesma, a pessoa aceitou a posição, para depois não dar certo.
Por outro lado, há casos em que assumir a liderança de uma equipe e a responsabilidade por sua gestão é o que mais se deseja, mas não se avalia o tamanho da mudança que isso significa em sua vida profissional, podendo também ter impactos na vida pessoal.
Líderes de primeira viagem, mesmo aqueles com vontade e potencial para assumir posições de gestão de pessoas, terão de desenvolver e aplicar novas competências. Assim, o que os levou à posição de gestão não garantirá seu sucesso nela.
Se vocêé um líder de primeira viagem e leu esse artigo até aqui, parece mesmo interessado... Então, quero deixar uma sugestão: pesquise sobre liderança, leia livros sobre este tema, faça cursos... e se encontrar algo desafiador de se colocar em prática, após adquirir conhecimento, faça coaching. O coaching pode ajudar no desenvolvimento de competências que são difíceis de desenvolver apenas com leituras e cursos.
Mas quais são as competências que um líder de primeira viagem precisa desenvolver?
Segue a minha lista, sem a pretensão de ser completa ou definitiva:
- Delegar com eficácia, fazendo follow-up (sem estressar demais a equipe) e combinando formas e prazos para as entregas parciais e finais;
- Gerir bem seu tempo e ensinar a equipe maneiras de otimizar esforços e ser mais produtiva;
- Investir em comunicação em todos os níveis: com a equipe (reuniões em grupo e conversas um-a-um), com os pares, com superiores e com clientes;
- Desenvolver pessoas, para poder incentivar o melhor de cada membro da sua equipe;
- Saber contratar as pessoas certas para montar uma equipe de alto desempenho;
- Dar feedback constante (não esperar pela avaliação anual de desempenho), sendo que o feedback deve ser claro, objetivo, respeitoso e, se possível, inspirador;
- Mostrar-se aberto ao diálogo e à troca: cada vez mais tem se mostrado como é importante que o líder demonstre autenticidade, empatia e capacidade de escuta;
- Tomar decisões com bom senso e no tempo certo (se o líder demora muito para tomar decisões, pode perder o timing).
São muitos os desafios do líder de primeira viagem e certamente ele precisará de suporte, tempo e dedicação para se desenvolver e atingir o alto desempenho.
Consciência sobre seus pontos fortes e fracos pode ajudar muito nessa hora. Por isso, o autoconhecimento também é fundamental. Todavia, pouco valerá ter competências e autoconhecimento, se o líder não tiver amor pelo que faz.
Para saber mais sobre os desafios que um líder de primeira viagem irá encontrar, segue nossa dica de leitura: E-Book Liderança de Sucesso
http://www.mcanizares.com.br/e-book-lideranca-de-sucesso
Meiling Canizares
Meiling Canizares é Sócia Diretora da M'Canizares e possui 20 anos de experiência em desenvolvimento humano e organizacional.
Meiling Canizares
Meiling Canizares é Sócia Diretora da M'Canizares e possui 20 anos de experiência em desenvolvimento humano e organizacional.
